Os gestores e executivos públicos que integram o quadro de servidores da Secretaria de Planejamento e Gestão fizeram ato contra o parcelamento dos salários de maio de mais de 310 mil funcionários do Estado do Rio de Janeiro.
Mais de 100 pessoas estiveram na porta da Seplag, no Centro, e cruzaram os braços durante a manhã. O grupo cobra o pagamento imediato dos salários. Enquanto isso não ocorre, a sugestão é de dispensa de todos os servidores em função dos gastos com alimentação e transporte.
As duas categorias redigiram um texto com pedidos ao secretário de planejamento, Francisco Caldas, e foi entregue em seu gabinete.
Em apoio ao grupo, o Sindicato dos Médicos e o Sindicatos de Controle Interno da Fazenda também participaram do movimento.
O EXTRA fez as contas sobre como está a arrecadação do Estado do Rio com impostos. E, diferente do que prega o governo, a conta mostra crescimento nominal (sem descontar a inflação) de 9,91% nos cinco primeiros meses do ano (ao lado).
Estão nessa conta, por exemplo, os impostos sobre Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Uma argumentação do governo é que a arrecadação real, que conta o cálculo da perda com a inflação do período, faz com que o Estado do Rio tenha arrecadação inferior de 0,3%. Pessoas que participam do processo de arrecadação e consolidação dos dados questionam essa conta. Elas afirmam que o governo faz um cálculo embasado em períodos diferentes da inflação. Quando se compara um mês deste ano com o mês de referência do ano passado, os resultados são positivos.
Fonte: EXTRA Online
Em assembleia na sede do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (20), representantes de 32 categorias do funcionalismo estadual decidiram que vão pedir o impeachment do governador em exercício, Francisco Dornelles, na próxima quinta-feira (23). O pedido vai ser entregue ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), após manifestação na capital.
“No próximo dia 23, às 14h, vamos fazer um grande ato em frente ao Tribunal de Justiça. Vamos pedir que a Justiça faça justiça. Esse é o nosso lema. Depois, vamos caminhar até a Alerj e vamos entregar o pedido de impeachment do governador do estado”, comentou Jorge Darze, presidente do SinMed.
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe) também pretende divulgar uma carta aberta à população para explicar a real situação dos trabalhadores, que envolvem a falta de pagamento de salários e condições precárias de trabalho.
“O que está em estado de calamidade é o servidor público, que não recebe o seu salário. Em calamidade está a saúde pública, que está falida”, afirmou Darze.
Na última sexta-feira (17), o governo estadual decretou calamidade pública. O decreto destaca que a crise financeira estadual impede que a administração honre com os compromissos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O Rio poderá receber cerca de R$ 3 bilhões do governo federal, mas Dornelles já afirmou que a prioridade não é o pagamento dos servidores.
De acordo com Darze, o decreto influenciou o ânimo do funcionalismo, que está mais mobilizado: “O decreto facilitou a mobilização”
Fonte: JORNAL DO BRASIL
Na sexta-feira (17/06), foi decretado, pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, o estado de calamidade pública fiscal. A grave crise econômica enfrentada, situação que coloca em risco a continuidade na prestação de serviços públicos essenciais , a remuneração de todos os agentes públicos e a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, foi o fundamento usado pelo governador interino Francisco Dornelles para a inovação no mundo jurídico de tal ato normativo apelidado de “ calamidade pública fiscal” .
O Decreto 7.257/10 que versa sobre calamidade pública e suas consequências, no seu artigo 2º o considera como uma situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido. O estado de calamidade pública está diretamente ligado com a ocorrência de desastres naturais, tal qual uma grande enchente ou o caso do rompimento da barragem . A má gestão dos administradores públicos, neste caso o atual governo interino, nada tem sobre o conceito de calamidade pública. O governador interino ainda teve a ousadia de dizer no decreto que existe queda na arrecadação do ICMS que é uma mentira de grande monta, basta entrarem no site da Secretaria de Fazenda que é público que todos verão.
Infelizmente, o governador interino Francisco Dornelles sequer está conseguindo garantir a prestação dos serviços básicos à população, visto que a cúpula desse governo não domina técnicas de gestão e finanças públicas e os interesses políticos sobressaem sobre as políticas públicas que deveriam ser entregues a população fluminense. É evidente que o citado Decreto é inconstitucional, uma afronta ao ordenamento jurídico e ao bom senso, pois estão tentando legitimar a crise financeira que é resultado de péssimas gestões históricas, como se fosse sinônima de desastre natural. O único benefício dessa medida é um repasse bilionário de verbas federais que segundo o governador interino será somente para concluir a linha 4 do metrô, para um suposto reforço da segurança pública nos jogos olímpicos, e nos termos do artigo 24, inciso IV, da Lei 8.666/93, a possibilidade de contratações diretas, pois, em estado de calamidade pública a realização de licitação é dispensável. Com isso, mais uma vez os grandes empresários serão beneficiados.
Por outras voltas, com o intuito de adotar mediadas de contenção de despesas e otimização de gastos públicos, foi editado o Decreto 45680, de 8/6/16, que dispõe sobre a reavaliação das despesas operacionais no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública do Estado do Rio de Janeiro, que deu ordem para os órgãos da Administração Pública Estadual reduzirem, pelo menos, 30% as despesas operacionais custeadas pelo Tesouro Estadual, todavia as despesas que geram um maior déficit aos cofres públicos são as despesas de capitais onde são realizadas as grandes obras públicas que beneficiam os grandes empresários.
Nesse sentido, assim que tal decreto for declarado inconstitucional pelos órgãos competentes, o impeachment do Governador do Estado do Rio de Janeiro e uma eventual condenação por improbidade administrativa será consequência. Um questionamento… e se os 5.750 Municípios, os 26 Estados mais o D.F. resolverem decretar estado de calamidade pública fiscal? O que a União faria….?
Caros Executivos, estamos vivenciando um momento sem precedentes em nosso Estado. Como pode o Governador decretar Calamidade Pública, relativizando serviços essenciais, para garantir os Jogos Olímpicos?
Onde está o compromisso com a sociedade em promover a Saúde, Educação e Segurança Pública?
Onde está o compromisso com os Servidores do Estado em pagar em dia seus vencimentos, garantindo a subsistência de suas famílias? Definitivamente a prioridade deste Governo não somos nós!
Desta forma, agora mais do que nunca, temos motivos suficientes para irmos as ruas, ecoar nossas vozes, cobrar providências! Não é possível servidores sem vencimentos. Sem contar com atrasos que chegam a mais de uma quinzena, ou sem perspectiva de pagamento da parcela restante deste mês, além da ameaça de quiçá, não haver dinheiro para o próximo vencimento. Enquanto isto, o Governo utiliza recursos com tudo, menos com que constitucionalmente foram destinados.
Assim, não fiquemos na inércia! Vamos à Luta!
A EXEC-RIO, vem em júbilo, expor mais uma vitória para os associados executivos. Nesta terça-feira, dia 07/06/2016, O Mandado de Segurança que visava suspensão do ilegal desconto no auxílio-alimentação nos casos de licenças, férias, ou mesmo nos dias de ausência, foi acolhido e deferido, concedendo-se a segurança, resguardando mais esse direito à classe.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que inicialmente indeferiu a tutela antecipada, entendeu que a pratica do desconto violaria o art. 11 do Decreto-Lei nº 220/75, que expõe o seguinte:
Art. 11 – Considerar-se-á em efetivo exercício o funcionário afastado por motivo de:
I – férias;
II – casamento e luto, até 8 (oito) dias;
III – desempenho de cargo ou função de confiança na administração pública federal, estadual ou municipal;
IV – o estágio experimental;
V – licença-prêmio, licença à gestante, acidente em serviço ou doença profissional;
VI – licença para tratamento de saúde;
VII – doença de notificação compulsória;
VIII – missão oficial;
IX – estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional desde que de interesse para a Administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze) meses;
X – prestação de prova ou exame em concurso público.
XI – recolhimento à prisão, se absolvido afinal;
XII – suspensão preventiva, se inocentado afinal;
XIII – convocação para serviço militar, júri e outros serviços obrigatórios por lei; e
XIV – trânsito para ter exercício em nova sede.
Logo, por serem hipóteses de efetivo exercício qualquer desconto nesse sentido é ilegal. Ainda cabe recurso por parte do Estado do Rio de Janeiro, a EXEC-Rio continua na luta por melhores condições e respeito para os servidores públicos. Confirmaremos assim que houver o transito em julgado do presente mandado de segurança.
Mandado de Segurança nº 0069257-88.2015.8.19.0000
Link direto: http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201500406642
Gasto equivalia a R$ 7 milhões há 14 anos. Em 2015, chegou a R$ 22,5 milhões
A EXEC-RIO, representada pelo seu Diretor Geral, esteve no último dia 02 de Junho de 2016 no Gabinete do Deputado Comte Bittencourt, a fim de tomar conhecimento de como o parlamento tem se posicionado em defesa do Funcionalismo, tendo em vista as notícias veiculada na mídia sobre a exoneração de Servidores não estáveis. Portanto, segundo o Deputado, ainda não existe nenhuma proposta do Governo sobre isto, porém os parlamentares não aceitarão qualquer proposta neste sentido, pois, em seu entendimento, possuem muitas medidas econômicas a serem adotadas antes de iniciarem cortes de Servidores Concursados.
Além disso, foi pedido ao Deputado (por ser da comissão de Educação) que nos auxilie junto ao novo secretário de Educação e ao Líder de Governo, Dep. Edson Albertassi, sobre o pagamento de nossas Progressões e GDAs, dos períodos de 2013 à 2015, o qual se mostrou à disposição em interceder na negociação. Em tempo, vale lembrar que já estamos com solicitações pré-agendadas, tanto com o Secretário Estadual de Educação, quanto com o Líder de Governo para tratarmos deste assunto.
Finalmente, foi abordado o projeto da avaliação de desempenho 360º, que também está em discursão no Grupo de trabalho de Gestão de Pessoas, na SEEDUC, que poderá ser expandido as demais Secretarias, em que as chefias também seriam avaliadas não só pelos seus pares como também por seus subordinados, condicionando suas gratificações à avalição. A finalidade disto, é equilibrar a concentração de poder destas chefias nas avaliações, além de conseguir elevar a qualidade da gestão Pública Estadual.