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União com demais Categorias

A EXEC-RIO  comunica a0s Associados, seu posicionamento a respeito à união de classes contra as medidas adotadas que assolam o funcionalismo público do Estado do Rio de Janeiro.

Estamos apoiando as ações, inclusive Judiciais, realizadas principalmente pelo Sindjustiça e demais entidades representativas, vimos que a inércia poderia trazer um maior dano do que ação. (Vide abaixo o Texto Publicado pelo Sindjustiça)

 

Por outro lado, levando-se em consideração a situação temerária em que vivemos, será impetrado um Mandado de Segurança a fim de assegurar nossas percepções referentes à progressão e Majoração de nossa GDA, no âmbito da SEEDUC, e lutaremos para os da Carreira Executiva que se encontram em demais Secretarias tenham o mesmo tratamento.

 

 

Publicado pelo SindJustiça

 

Por Direção Geral em 18/12/2015

 

Na última reunião que tivemos com as demais entidades de servidores estaduais, alertamos que o presidente da Alerj, Picciani, adotou a tática de receber as entidades e marcar novas reuniões, intermináveis, em que nada se resolve. Haverá mais uma com o governador na terça, outra com Picciani em janeiro. .. e assim o tempo vai passando. .. o que eles querem é empurrar as categorias até as Olimpíadas, única coisa que realmente importa para o governo.

 

A saída proposta pelo governador para a crise do 13° é que cada servidor faça um empréstimo, tendo o estado como avalista. Ou seja, o estado não tem moral nem com o seu próprio banco oficial, que não confia que o  governo vá pagar algum empréstimo e prefere colocar o servidor na frente, para que alguém possa ser pressionado e negativado no SPC se o Governo não honrar o compromisso.

 

A Alerj reluta em aprovar esta fórmula. Inclusive a própria bancada do governo, o que demonstra o quanto a solução apresentada é ruim. No Rio Grande do Sul, cujo governo não deveria ser parâmetro para nada, adotou-se a mesma estratégia e o banco lá informou que o servidor é responsabilizado pelo empréstimo se o Estado não fizer o pagamento. Ontem, o presidente da Alerj chamou, em público, o chefe da Casa Civil de irresponsável, por não saber administrar a crise que eles mesmos criaram com essa megalomania de Olimpíadas e péssima gestão dos recursos públicos. O Estado está praticamente sem governo e sem comando. Pezão não tem credibilidade e  os deputados, depois de anos sendo mandados pelo governo, não sabem o que fazer quando este governo está perdido. Os servidores estão no meio deste tiroteio. E a população sofre sem serviços essenciais básicos e sem dignidade.

 

Estamos ingressando ainda hoje com a denúncia de CRIME DE RESPONSABILIDADE contra o governador. Disponibilizaremos ainda hoje em nosso site a peça de denúncia, para conhecimento e divulgação por todos.

 

Enquanto isso, continuamos sem solução para o 13° e o calendário de pagamento passou para o mês seguinte. O presidente do TJRJ emitiu nota ontem, informando não ter sido comunicado da mudança de data e reafirmando que é nosso direito receber dentro do mês trabalhado, tendo em vista a autonomia do TJ e a previsão constitucional de repasse dos recursos orçamentários até o dia 20.

 

Teremos uma nova reunião com todas as entidades de servidores nesta sexta, às 18h. O Sind-Justiça está levando às demais entidades a proposta de uma nota oficial paga, na grande mídia, explicando à população o que está acontecendo de fato, para que as pessoas não continuem sendo enganadas por notas oficiais do governo, que o colocam como vítima de uma situação que ele mesmo criou, por incompetência e anos de corrupção. Vamos mostrar à população que não são somente os servidores que estão sendo prejudicados. Os doentes estão sem hospitais, as crianças sem escola, os hospitais sem remédios e todos sem segurança. Toda a população está pagando um preço carísssimo pela incompetência do governo.

 

Não podemos aceitar passivamente esta situação. O Estado vai parar em 2016, se o governo não canalizar os recursos de Olimpíadas para o que é realmente essencial: saúde, educação, segurança, pagamento dos servidores e respeito à população. Vamos propor às demais entidades uma luta com uma pauta de reivindicações que inclui::

 

  • Pagamento em dia

 

  • Pagamento do 13° integral

 

  • Reajuste anual previsto na Constituição

 

  • Moralidade na Administração Pública e prioridade dos recursos para saúde, educação e segurança

 

  • Auditoria Externa e Devassa no Rio Previdência para achar a causa do rombo bilionário

 

  • Redução imediata dos cargos comissionados

 

Pedimos que a categoria entenda que se trata de uma situação emergencial, que não permite perda de tempo com dilações e debates que farão com que as decisões percam o sentido se demorarem a ocorrer. Como estamos à beira de um recesso, caso seja aprovada a proposta de greve geral pelas demais entidades, levaremos à ratificação da categoria, que fará a sua avaliação. Temos responsabilidades com os nossos servidores ativos e aposentados. A categoria não pode se calar ante ataques tão virulentos do governo a direitos consagrados dos servidores, como o pagamento em dia e o 13°, além de, como cidadãos, não podermos permanecer omissos com o descalabro deste governo com os serviços públicos e a gestão dos recursos da população..

 

Infelizmente, esta é a única linguagem que o governo entende e que fará surgir os recursos, hoje destinados prioritariamente às empreiteiras.

 

Além disso, vamos entrar hoje com o Mandado de Segurança para assegurar o 13° dos nossos aposentados, se não houver uma solução decente pelo governo.

 

Contamos com TODA a categoria nos dias que se seguirão… 2016 será um ano em que precisaremos de muita união e muita disposição para fazermos a diferença.

 

Juntos, somos fortes!